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Qual é o perfil de contratação de jornalistas

Profissionais preparados para enfrentar os desafios da nova era digital. (Imagem: Ilustrativa)

Você sabe qual é o perfil de contratação de jornalistas no Brasil hoje? Com o avanço das plataformas digitais e a transformação na forma como o público consome notícias, as empresas buscam profissionais com novas habilidades e um perfil bem definido. Dados do IBGE e da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) de 2023 indicam que 43% dos jornalistas no Brasil estão concentrados na faixa etária de 25 a 39 anos e que mais de 50% deles atuam em funções além do tradicional jornal impresso, como comunicação digital, redes sociais e produção de conteúdo multimídia.

1. Experiência em Mídias Digitais

O domínio das mídias digitais é um diferencial no perfil de contratação dos jornalistas. Em uma pesquisa da ComScore, foi apontado que 75% das redações no Brasil priorizam candidatos com habilidades em produção e edição de conteúdos para redes sociais e sites. Plataformas como Instagram, Facebook e Twitter são essenciais para o jornalismo atual, exigindo que os profissionais saibam explorar essas ferramentas para gerar engajamento e ampliar o alcance das notícias.

Contar histórias é uma arte, e as plataformas digitais são nossa tela.
O jornalismo digital é dinâmico e interativo, conectando pessoas como nunca antes.(Imagem: Ilustrativa)

Dica: Cursos de social media e técnicas de SEO são cada vez mais valorizados, e incluir essas habilidades no currículo pode ampliar as chances de contratação.

2. Capacidade de Trabalhar com Dados e Analytics

O jornalismo de dados se tornou uma ferramenta crucial para tornar o conteúdo mais relevante e embasado. Segundo um estudo da Google News Initiative, o uso de dados nas reportagens aumentou 54% desde 2020, refletindo a demanda por jornalistas que compreendam análise e visualização de dados. Profissionais com habilidades em Excel, Google Analytics e ferramentas de data storytelling são muito procurados.

Analisar dados é fundamental para criar narrativas mais profundas.(Imagem: Ilustrativa)

Dica: Investir em cursos básicos de análise de dados e em plataformas como o Datawrapper pode diferenciar o jornalista no mercado.

3. Multidisciplinaridade

A contratação de jornalistas que dominam várias áreas de produção é uma tendência crescente. A Pesquisa do Mercado de Comunicação de 2024, da Aberje, indica que 68% dos veículos de comunicação buscam profissionais com conhecimento em fotografia, edição de vídeo e áudio. A versatilidade permite que o jornalista se adapte a diferentes formatos de conteúdo, produzindo desde uma reportagem escrita até um videocast.

A capacidade de atuar em diversas áreas enriquece a produção jornalística.(Imagem: Ilustrativa)

Dica: Desenvolver habilidades audiovisuais e conhecer softwares como Adobe Premiere e Photoshop amplia as possibilidades no mercado e atende a essa demanda por multidisciplinaridade.

4. Foco em Ética e Credibilidade

Em um cenário marcado pelas fake news, a ética é uma das competências mais valorizadas. Segundo a Edelman Trust Barometer, 78% dos brasileiros afirmam confiar mais em veículos e jornalistas que demonstram transparência e credibilidade. Isso impacta o perfil de contratação, priorizando jornalistas que demonstram compromisso com a precisão e a ética nas reportagens.

Jornalistas éticos fazem a diferença em um mundo de fake news.(Imagem: Ilustrativa)

Dica: Ao buscar uma vaga, é importante destacar experiências em que a ética foi primordial, como trabalhos de verificação de fatos ou iniciativas para combater desinformação.

5. Flexibilidade e Trabalho Remoto

A pandemia acelerou a migração para o trabalho remoto e, de acordo com uma pesquisa da McKinsey, cerca de 59% das empresas jornalísticas mantiveram algum nível de home office após 2020. Hoje, contratantes buscam jornalistas com autonomia e capacidade de organizar suas atividades fora do ambiente físico de redação.

A adaptabilidade é uma habilidade essencial na era do home office.(Imagem: Ilustrativa)

Dica: Adaptar-se a ferramentas de comunicação online, como Zoom e Slack, e manter uma boa gestão de tempo são qualidades valorizadas para quem quer se destacar.

6. Compromisso com a Diversidade e Inclusão

A diversidade na contratação de jornalistas também têm ganhado atenção. Dados da Fenaj indicam que apenas 30% dos jornalistas em redações no Brasil são negros, o que evidencia uma necessidade de inclusão. Muitas empresas têm adotado políticas de diversidade, priorizando profissionais de diferentes etnias, gêneros e contextos socioeconômicos para enriquecer as perspectivas jornalísticas.

Um jornalismo inclusivo reflete a sociedade em que vivemos.(Imagem: Ilustrativa)

Dica: Destacar-se por contribuir para um ambiente mais inclusivo e ter consciência sobre questões sociais pode ser um diferencial positivo.

Qual é o Perfil de Contratação de Jornalistas: Conclusão

O perfil de contratação de jornalistas no Brasil exige profissionais versáteis, digitalmente qualificados e éticos. Com habilidades que vão desde o domínio das redes sociais até o uso de dados e a criação de conteúdos multimídia, jornalistas que se destacam no mercado são aqueles que combinam competência técnica com um compromisso ético. Esse novo perfil reflete a transformação pela qual o jornalismo passa, adaptando-se às demandas de um público que busca informação confiável e acessível em múltiplas plataformas.

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